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Cemitérios de SP fazem cobranças ilegais para sepultamentos

Um novo esquema de cobrança de propina dentro do Serviço Funerário de São Paulo envolve as chamadas clinicas de tanatopraxia, responsáveis por preparar os corpos antes do sepultamento. A informação foi levantada pelo repórter Agostinho Teixeira, da Rádio Bandeirantes.
O procedimento, que consiste em postergar a decomposição do corpo por determinado tempo e deveria ser realizado apenas em casos excepcionais. Contudo, é apresentado às famílias como “obrigatório”, numa ação criminosa que conta com a participação dos motoristas das funerárias.
O motorista do Serviço Funerário aborda a família ainda no hospital e é ele também quem define o preço final que será cobrado “dependendo da cara do freguês”.
Quanto maior o preço “do serviço” melhor para os motoristas, já que, pelo acordo ilegal feito com as clinicas de tanatopraxia, eles recebem cerca de 50% do dinheiro arrecadado. Além do valor, é cobrado o carreto do corpo.
Duas clinicas denunciadas pela Rádio Bandeirantes já estão sendo investigadas pela Prefeitura de São Paulo.
Na semana passada, a Rádio Bandeirantes denunciou outra ação ilegal de cobrança de propina comandada por sepultadores e pela administração do Cemitério da Vila Formosa, na Zona Leste.
A reportagem mostrou que as famílias eram abordadas durante os enterros e obrigadas, de forma ilegal, a pagar até R$ 350 aos funcionários responsáveis pelos sepultamentos.
Ao todo, 4 funcionários do Serviço Funerários foram demitidos e um processo de apuração foi aberto dentro da Controladoria Geral do Município de São Paulo para apurar o caso