A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou e anunciou, nesta terça-feira (29), um aumento na tarifa da bandeira vermelha no patamar 2 no preço da energia elétrica. Agora, a cobrança extra vai para R$ 9,49 a cada 100kWh (kilowats/hora). A taxa cobrada era de R$ 6,24 - alta de 52%.
O novo valor será cobrado nas contas de luz do mês de julho, devido à crise hídrica no Brasil.
Se comparado com junho, o impacto médio na tarifa comercial vai ser de 6,39%. Ou seja, quem paga hoje uma conta de R$ 500, vai desembolsar quase R$ 32 (R$ 531,95). Já para o consumidor residencial, o reajuste médio será de mais de 5%. Uma conta de R$ 150 sobe para R$ 158.
Neste mês, as principais bacias registraram as condições mais críticas do histórico do Sistema Interligado Nacional.
Isto afeta nos custos relacionados ao risco hidrológico e o preço da energia no mercado de curto de prazo, levando à necessidade de acionamento do patamar 2 da bandeira vermelha.
Por causa da seca, o governo afirma que teve de recorrer às usinas termelétricas para garantir o fornecimento de energia, o que vai custar cerca de R$ 9 bilhões a mais aos cofres públicos.
Na véspera, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, garantiu que o Brasil não corre risco de racionamento de energia elétrica e agua, mas a população precisa economizar.