O gerente geral da Anvisa afirmou que a vacina de Oxford já tem registro definitivo da Brasil. Gustavo Mendes participou de uma coletiva da Agência Nacional de Vigilância Sanitária na manhã desta sexta-feira (12).
As informações são de Rafael Procópio, da BandNews FM. De acordo com Mendes, foram quatro estudos principais para definir todas as fases, incluindo a eficácia e segurança do imunizante, que gira em torno 74%, isso observando apenas a questão do Brasil.
Ainda não há certezas sobre a eficácia em idosos e a longo prazo. Nesse momento, a vacina é indicada para pessoas a partir dos 18 anos.
Um outro ponto importante ressaltado no início do pronunciamento é o registro no Brasil do remdesivir, primeiro medicamento para tratar a covid-19. Esse medicamento é indicado para o tratamento do vírus já após a manifestação da doença. Não é um medicamento profilático, ou seja, um medicamento que impeça a infecção.
Paralelo a isso, também foi informado que há o estudo, em diferentes fases, de pelo menos outros cinco imunizantes para serem usados no Brasil, de países como Canadá e China.
A agência também informou que está na espera para os documentos de registro de uso emergencial das vacinas da Janssen, da Moderna e da Sputnik V.
Análise sobre o medicamento:
Segundo o colunista da Rádio BandNews FM e médico infectologista, Álvaro Furtado da Costa, estudos apontam que o remédio remdesivir reduz o tempo de internação de pacientes graves e moderados.
No entanto, a droga precisa ser aplicada nos primeiros dias de sintomas ou não terá o mesmo efeito.
O remdesivir ainda não existe para venda no Brasil e, agora, com a aprovação da Anvisa é que deve começar a ser importado, explica o Dr. Álvaro Furtado da Costa.
A Anvisa também aprovou hoje o registro definitivo da vacina Oxford/AstraZeneca contra o coronavírus.