Após a Prefeitura do Rio de Janeiro decretar nesta sexta-feira (27) que moradores da capital fluminense vão ter que apresentar o comprovante de vacinação para entrar em academias, cinemas, teatros, museus, galerias e convenções comerciais, o vereador Carlos Bolsonaro e o prefeito Eduardo Paes se desentenderam nas redes sociais.
O parlamentar publicou um texto dizendo que a decisão da Prefeitura de criar um passaporte sanitário vai de encontro à Constituição. O prefeito rebateu dizendo que as providências são: tomar a primeira dose, tomar a segunda dose.
O comprovante também será exigido para a realização de cirurgias não emergenciais. A vacinação também vai ser obrigatória para quem recebe o cartão Família Carioca, e deseja continuar incluso no Programa de Transferência de Renda do município.
Nesta quinta-feira (25), um dia após cancelar o início do plano de flexibilização das restrições em 2 de setembro, o prefeito Eduardo Paes mais uma vez mudou o discurso, e disse que o afrouxamento das medidas pode, sim, ser mantido para a data, caso a cidade alcance metade da população vacinada com as duas doses. Atualmente cerca de 36% dos moradores completaram o esquema vacinal.