O Ministro da Economia, Paulo Guedes, se encontrou nesta sexta-feira (12) com os presidentes da Câmara e do Senado para discutir a volta do auxílio emergencial um dia após pressão dos chefes do Legislativo.
Sem dar detalhes, Guedes afirma que houve avanço no tema. "Compromisso com a saúde, a vacinação em massa e o auxílio emergencial e o compromisso com a responsabilidade fiscal", disse ele. O ministro ressalta que é preciso enfrentar a pandemia "sem comprometer as futuras gerações", uma referência aos gastos públicos.
Ainda nesta sexta-feira, o vice-presidente, Hamilton Mourão, defendeu a abertura de crédito extraordinário para bancar a volta do auxílio emergencial. Mourão afirmou que o governo não pode ficar "escravo do mercado", que não vê com bons olhos o aumento de gastos.
Volta em março
O presidente Jair Bolsonaro pediu rapidez na volta do auxílio emergencial. "Juntamente com o presidente da Câmara, o presidente do Senado, a equipe econômica, a gente estuda prorrogar o auxílio emergencial. Por quantos meses? Três ou quatro meses, não está definido ainda. Qual o valor? Também não está definido. Agora, é uma coisa que tem pressa, tem que ser a partir de março", disse ele em sua live de quinta-feira.
Nesta quinta (11) o apresentador José Luiz Datena disse no Brasil Urgente que fonte confiável afirma que a ajuda deve ficar entre R$ 250 e R$ 300.