Uma decisão publicada no Diário Oficial da União determinou que o Ministério da Economia e o Ministério da Casa Civil vão dividir a execução orçamentária de 2022.
Na prática isso significa que, a partir de agora, Paulo Guedes não terá mais a palavra final sobre os gastos do governo federal.
Se um ministério pedir um crédito extraordinário, por exemplo, a Casa Civil vai tomar a decisão. Atualmente o ministro da pasta é Ciro Nogueira (PP), um dos caciques do Centrão.
Oficialmente o governo federal sustenta que essa mudança foi decidida em acordo com os dois ministérios.
Mas nos bastidores isso é visto como um enfraquecimento de Paulo Guedes, para priorizar a estratégia política. Afinal dessa forma o Centrão se sentirá mais tranquilo com o recebimento de verbas parlamentares e deve continuar apoiando o presidente Jair Bolsonaro (PL).