No Rio de Janeiro, uma professora foi detida no último sábado (29) por injúria racial depois de ofender uma garçonete em um bar. As informações são do Band Notícias.
Em vídeo registrado nas redes sociais, Ana Paula de Castro Batalha aparece discutindo e assumindo ofensas.
“Ela me chamou de branca azeda e eu falei que ela era negra, assumo”, afirma.
“Ela pediu para a garçonete trazer água fechada porque ela tinha medo dela cuspir. Porque a garçonete é negra. Isso é um absurdo”, diz uma pessoa na gravação.
Isso aconteceu logo que Ana Paula chegou ao local e reclamou do atendimento. A garçonete Rosilene Carvalho logo avisou ao patrão sobre o ocorrido.
Depois, porém, a situação só piorou. Por engano, Rosilene entregou a conta de outra mesa à mulher, no valor de R$ 264, enquanto o correto era de R$ 84.
“Ela já levantou exaltada, gritando, aos berros, dedo em riste, me chamando de ladra, preta suja”, contou a vítima.
Os funcionários logo chamaram a polícia, e Ana Paula foi levada à delegacia de Vila Isabel. Ela foi indiciada pelo crime de injúria racial, mas pagou fiança no valor de dois salários mínimos e foi liberada.
O sentimento de Rosilene não tinha como ser outro.
“De dor”, disse ela. “Revolta, sim. Isso tem que acabar. Chega, sabe? As pessoas não podem ter esse tipo de pensamento. Que geração é essa que a gente vai deixar?”