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Queiroga ainda defende suspensão de vacinação a jovens mesmo após investigação

Ministro da Saúde defende suspensão por questões de "prioridade e logística" e promete definir caso em breve

Erick Mota, do Band Notícias

O Ministério da Saúde ainda mantém a recomendação de não vacinar adolescentes mesmo após investigação da pasta concluir que a morte de uma jovem em São Paulo não tem relação com a imunização.

O resultado do estudo interno do Ministério da Saúde, que ainda será divulgado, foi informado à colunista da BandNews FM, Mônica Bergamo. A conclusão é a mesma do governo de São Paulo: a morte da adolescente foi resultado de uma doença autoimune que provoca a formação de coágulos pelo corpo.

Marcelo Queiroga afirmou nesta segunda-feira (20) que eventos adversos não são justificativa para interromper a vacinação. Mesmo assim, ele continua defendendo a suspensão da campanha em adolescentes sem comorbidades, por questões de prioridade e logística.

“Nós estamos atentos acerca de todos esses aspectos. Em breve, teremos uma definição acerca desse caso, dessa adolescente. Vamos assim que tiver um dado concreto passar para sociedade brasileira”, disse o ministro em Nova York, onde está na comissão do governo para a Assembleia da ONU.

Por enquanto, Cuiabá, Curitiba e Macapá são as únicas capitais que ainda seguem a orientação do Ministério da Saúde e suspenderam a vacinação de adolescentes.

A Pfizer anunciou que a vacina produzida pela farmacêutica também é segura para crianças entre 5 e 11 anos. Esse público recebeu uma dose equivalente a um terço da aplicada em adultos.

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