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Barra Torres diz que Anvisa alertou Ministério da Saúde contra importação de máscaras impróprias

Pasta teria distribuído equipamento não médico aos profissionais da linha de frente

Da redação com BandNews TV

O presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, diz que a agência alertou o Ministério da Saúde contra o uso profissional das máscaras KN95. "Em nenhum momento foi autorizada pela Anvisa a utilização de máscara de uso não médico pelos profissionais de saúde", afirma ele.  

No dia 10 de novembro de 2020, o Ministério da Saúde fez um pedido de importação do produto. Em 16 de novembro de 2020 a Anvisa informou que as máscaras não são indicadas para o uso médico, portanto não cabendo importação em caráter excepcional.

Em 14 de janeiro de 2021 o Ministério volta a fazer um pedido de importação excepcional de 100 mil máscaras KN95, 102 mil máscaras triplas e 20 mil máscaras descartáveis.

A Anvisa respondeu que as máscaras triplas tinham registro e pediu documentação de aprovação pela OMS ou do país de origem das máscaras KN95 e descartáveis. O ministério não apresentou a documentação e a agência arquivou o pedido após 15 dias.

Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo de 18 de março de 2021, o Ministério da Saúde teria distribuído o equipamento mesmo depois de recomendações contrárias feitas pela Anvisa.

Barra Torres explica que a Anvisa alertou o Ministério da Saúde quanto a existência de máscaras objeto de importação pela pasta cujo uso como respirador N95 estava interditado. A agência recomendou que elas fossem usadas de forma não profissional devido ao contexto de escassez do produto na pandemia.

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