Notícias

Ministra Damares se solidariza com Dani Calabresa: “Que a justiça aconteça no seu caso”

Datena

  • facebook
  • twitter
  • whatsapp
  • facebook
  • twitter
  • whatsapp
Atriz denunciou que foi vítima de assédio sexual

Em entrevista ao Manhã Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes, Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, enviou uma mensagem a Dani Calabresa, atriz e humorista que denunciou recentemente o colega Marcius Melhem por assédio sexual.

“A Dani é uma atriz incrível, linda e que nos faz rir. Ficamos tristes com a notícia daquele ser desprezível, que é o que digo do outro ator. Claro que o que ela sofreu nenhuma mulher merece sofrer. Ficamos tristes aqui no ministério pelo que houve”, afirmou Damares, ressaltando, porém, que ficou satisfeita com a “reação da sociedade” e que a “indignação tomou conta”.

Damares disse que o ministério e a secretaria da mulher acompanham o caso de Dani Calabresa, como qualquer outro de agressão à mulher, e mandou uma mensagem para a atriz. “Quero deixar publicamente minha declaração de carinho e de solidariedade. Obrigada pela sua coragem, que inspirou muitas mulheres a também denunciarem. Não pude abraçar ou ligar para ela. A classe artística tem uma resistência a mim, então não ligo nestes casos. Mas fica o meu carinho, seja forte e que a justiça seja feita no seu caso”, completou a ministra.

Na entrevista, Damares Alves também falou sobre as medidas do ministério no combate à agressão contra a mulher. Os dados mostram que o crime aumentou muito durante a pandemia e as medidas de isolamento social. “Deixamos agressor e vítima dentro de casa. A violência explodiu em março em abril. Algumas tiveram medo de denunciar por achar que nossa rede não funcionaria na pandemia, mas ficou em pleno funcionamento. As mulheres perceberam que o estado cuidaria e as denúncias subiram de forma absurda”.

Segundo ela, o desafio é fazer com que as denúncias aumentem também longe dos centros urbanos. “Queremos levar a Maria da Penha para a floresta, onde a agressão é subnotificada. Que a Maria da Penha vá à aldeia, vá à escola. E ano que vem vamos levar à roça. Vamos alcançar todas as mulheres. Longe dos centros, sem aplicativo ou o telefone, algumas até se acomodam porque acham que isso é cultural. Minha mãe apanhou e é normal. Não, não é normal. Vamos buscar as mulheres que não estavam sendo vistas”, concluiu.

Veja a conversa com a ministra:

  • facebook
  • twitter
  • whatsapp

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.