O aumento de até 10,89% no preço dos medicamentos, autorizado pelo governo federal já chegou às prateleiras das farmácias. A resolução com os percentuais de reajuste ao consumidor final foi publicada na última sexta-feira (1°) no Diário Oficial da União (DOU), com o mesmo percentual de ajuste máximo permitido para os medicamentos dos níveis 1, 2 e 3.
Os níveis se referem às classes terapêuticas de cada medicamentos, como analgésicos e anti-inflamatórios.
A cobrança dos novos valores já começou a valer a partir desta sexta-feira.
Em uma unidade de saúde no Centro de Santo André, na Grande São Paulo, o aposentado Reinaldo Carmelo, de 84 anos, pega três remédios periodicamente. Para conseguir o medicamento, ele precisa levar receita médica atualizada, dosagem correta e tempo de uso.
Mas nem todos os medicamentos que o aposentado precisa estão disponíveis no posto de saúde. Com isso, ele vai até a uma Farmácia Popular para conseguir remédios com desconto. Mesmo assim, com o reajuste, os preços ainda ficam altos. “Sempre pesa. É preferível comprar alimento do que medicamentos”, destaca Carmelo.
Em São Paulo, qualquer pessoa pode ter acesso a medicamentos gratuitos ou com desconto nas Farmácias Populares.