Maurício Takeda, filho do cartunista Maurício de Souza, divulgou nas redes sociais que recebeu um saco de areia no lugar de uma placa de vídeo. O caso ligou o sinal de alerta para outros consumidores que fazem compras pela Internet.
Para especialistas em direto do consumidor, é fundamental sempre filmar o momento de abertura do pacote, como prova. Sem isso, em alguns casos, o comprador pode ficar com o prejuízo.
"A falta de um princípio de prova muitas vezes impede que o Judiciário inverta o ônus da prova. Se ele não fizer a filmagem e se peso estiver muito aproximado, fica difícil", explica o advogado Arthur Rollo.
No caso de Maurício, ainda há um agravante. O valor da mesma placa de vídeo, que antes era R$ 14 mil, agora subiu.
“Quando eles pediram esses mais sete dias uteis, o produto acabou aumentando o valor. Então mesmo se eu pedisse reembolso, eu não conseguiria comprar a mesma placa de vídeo”, disse Maurício.
E o código de defesa do consumidor garante a entrega de um novo produto.
Não resolveu o problema nem no atendimento ao cliente da empresa e nem na ouvidora, a recomendação é buscar o Procon. Se nada disso resolver aí é caso de entrar com uma ação judicial. Lembrando que naquelas causas de até 20 salários mínimos é possível entrar no juizado especial cível sem a contratação de advogado.