Um sequestro aconteceu na manhã desta sexta-feira (21) na região da Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo. Um comerciante e sua funcionária foram mantidos reféns por quase três horas, mas foram libertados após negociações do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Polícia Militar.
O Boa Tarde, São Paulo conversou com uma das vítimas, que agradeceu o trabalho da polícia. “A gente estava entrando na empresa, eu estava abrindo o portão e três homens renderam ele primeiro e um ficou dentro do carro comigo e pediu para irmos para o banco de trás (do veículo). Ficamos com três bandidos com a arma na cabeça o tempo todo”, desabafou a vítima do sequestro.
As vitimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros, mas não sofreram nenhum ferimento.
Investigação
Segundo a polícia militar, o criminoso ficou bastante nervoso quando os reféns não conseguiram mais fazer transferências via Pix por ter dado o limite de depósito.
A mãe e a esposa do sequestrador foram chamadas, mas a primeira vítima, a Silvana, só foi libertada após a chegada de uma advogada. Poucos minutos depois, o comerciante foi solto pelo bandido e o criminoso se rendeu.
Além do sequestrador que foi preso, a polícia prendeu outras três pessoas envolvidas no crime e outros dois estão foragidos. “Temos características para poder continuar a nossa etapa do policiamento", informou uma policial.
O caso
Um comerciante e sua funcionária foram feitos reféns por um assaltante que tentou roubar um carro e fazer transferências bancárias via Pix das vítimas no início da manhã desta sexta-feira (21), na Brasilândia, Zona Norte de São Paulo.
A mulher foi liberada do sequestro às 9h50 e em seguida o sequestro terminou com a liberação do outro refém, às 9h58, e a rendição criminoso. As vítimas não tiveram ferimentos.
Dezenas de policiais fizeram um bloqueio na região da Estrada do Sabão e á negociação começou às 7h40. De acordo com a polícia, a mãe e a namorada do criminoso foram chamadas para tentar convencê-lo a liberar os reféns.
Agentes do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da Polícia Militar coordenaram a operação. Um robô foi utilizado pela polícia para entregar água e cigarro ao criminoso e também para coletar informações perto do veículo.
As vítimas teriam sido abordadas na rua e testemunhas acionaram a polícia. Houve perseguição, troca de tiros e o veículo bateu em outros até que parou próximo a uma escola na Brasilândia.
A Escola Estadual Prof. Galdino Lopes Chagas não tinha aulas nesta sexta-feira, mas havia uma reunião marcada entre pais e docentes. O encontro foi cancelado com os pais por causa da ocorrência policial.
No momento, funcionários e educadores estavam no colégio e evitaram sair para não ter contato com o criminoso.