Bolsonaro cobra “prosperidade” de países “à esquerda” na América do Sul

No maior evento sobre investimentos da América Latina, Bolsonaro mencionou crise no “rival no futebol” com o Brasil

Da redação com BandNews TV

Bolsonaro discursou em evento sobre investimentos Alan Santos/Presidência
Bolsonaro discursou em evento sobre investimentos
Alan Santos/Presidência

O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou países da América do Sul durante participação de evento no maior fórum de investimentos da América Latina, nesta terça-feira (14), em São Paulo. No discurso a CEOs de empresas globais, o chefe do Executivo condenou governos de esquerda na região.

“Seria muito bom para nós que esses três países [sem citar nomes], com mais que fazem divisas conosco, fossem prósperos. Mas tem, aqui na América do Sul – parece uma cabeça de burro –, que força a gente ir para o lado esquerdo”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro, sem citar os nomes dos países, fez referência a nação “ao Sul” que “rivaliza com o Brasil no futebol”, além de mencionar outra em que a população foge para Roraima. Atualmente, a Argentina é considerada a principal rival futebolística pelos brasileiros, enquanto a Venezuela vive onda migratória devido à crise no governo de Nicolás Maduro.

Preservação ambiental

Em outro momento do discurso, Bolsonaro disse que há desequilíbrio nas críticas quanto à preservação ambiental no Brasil. O presidente citou condenações feitas pelos Estados Unidos e Europa relativas a incêndio na Amazônia e Pantanal.

Quando tive, agora, com Joe Biden, teve uma [reunião] bilateral ampliada, com umas 20 pessoas, 10 de cada lado. Ele começou falando uma coisa que não era para ter segredo. Afinal de contas, havia 20 pessoas presentes: ‘Queremos ajudar o Brasil a preservar a Amazônia, mas nós destruímos a América do Norte’. Sinceridade! Eu não vou falar para ele: ‘E a Califórnia já pegou fogo de novo?’”, comentou o presidente.

Segundo Bolsonaro, há interesse econômico em relação às cobranças ao governo federal na preservação da Amazônia. Sem citar nomes, novamente, o presidente menciona um “grande país da Europa, cujo país foi reeleito”.

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