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Bolsonaro diz que não dará palanque para Maia; deputado chamou presidente de "covarde"

Da Redação, com Brasil Urgente

Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, confirmou ao vivo no Brasil Urgente deste sábado (9), em entrevista por telefone para o apresentador José Luiz Datena, o conteúdo postado em seu perfil no Twitter em que chamou o presidente Jair Bolsonaro de “covarde”, além de apontá-lo como um dos culpados pelas mais de 200 mil mortes no Brasil vítimas da Covid-19.

Logo após a declaração de Maia, Datena entrou em contato com o presidente Jair Bolsonaro, que preferiu não se pronunciar sobre as críticas. “Não vou dar palanque para ninguém”, disse rapidamente (veja no vídeo acima).



O contexto da declaração reiterado ao vivo é um post com link de uma reportagem publicada no site da revista “Veja”, que apurou que Bolsonaro culpava Pazuello, ministro da Saúde, pela perda de popularidade e atraso das vacinas.

“Chamei, porque quem nomeia os ministros, quem determina a política é o presidente. Se o ministro errou, quem errou foi o presidente. O ministro é um subordinado do presidente. Quando ele quer transferir para o ministro a responsabilidade, é um sinal de covardia total”, disse para Datena.

“Se quer transferir para terceiros ou para o próprio ministério a responsabilidade, não merece estar onde está. Mas nós respeitamos o resultado das urnas, mas ele precisa respeitar também o seu papel. Quando ele transfere para terceiros sua responsabilidade, ele é um covarde”, completou.

Maia também disse esperar que a imunização dos brasileiros não seja mais politizada, nem leve em conta apenas sua origem, mas se ela é aprovada e comprovar eficiência. 

“Eu espero que tenha responsabilidade e respeite a decisão da ciência. A vacina do Butantan está aprovada, precisa agora da Anvisa para aprovar, não precisa ficar procurando a vacina da Oxford na Índia para poder superar essa disputa boba entre ele e o [João] Doria qual é a vacina que que vai começar a vacinar os brasileiros. O importante é que a gente reduza essa perda de vidas”, finalizou.

O demista fazia referência ao pedido de Bolsonaro de urgência à Índia para antecipar o envio de 2 milhões de doses de vacinas, um acerto que aconteceu após um impasse com o governo local nesta semana.

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