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Bolsonaro diz ter 3 alternativas para futuro: estar preso, estar morto ou vitória

Afirmação foi feita durante encontro com líderes evangélicos em Goiânia

Da Redação, com BandNews TV

"Estou fazendo a coisa certa e não devo nada a ninguém", disse o presidente
"Estou fazendo a coisa certa e não devo nada a ninguém", disse o presidente
Reprodução TV

Em discurso durante encontro com líderes evangélicos em Goiás, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que tem três alternativas para o futuro: estar preso, estar morto ou a vitória. A fala acontece em meio à crise entre os três Poderes e a cinco inquéritos contra ele.

"Eu tenho três alternativas para o meu futuro: estar preso, estar morto ou a vitória. Pode ter certeza que a primeira alternativa não existe. Estou fazendo a coisa certa e não devo nada a ninguém. Sempre onde o povo esteve, eu estive", afirmou.

Com a abertura de mais uma investigação em agosto, sobre vazamento de informações sigilosas da Polícia Federal sobre suposto ataque hacker ao sistema eleitoral, o presidente passou a ser alvo de cinco inquéritos: quatro no STF (Supremo Tribunal Federal e um no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

São eles: o que trata da suposta interferência do presidente na Polícia Federal; a determinação para investigar o presidente soube de um suposto esquema de corrupção na saúde envolvendo a vacina Covaxin e não agiu; o inquérito das fake news, sobre divulgação de informações falsas; e o mais recente, sobre vazamento de informações sigilosas.

“Não pensem que muitos querem me tirar daqui em nome da volta da normalidade e da democracia. Querem me tirar daqui pelo poder. A abstinência do dinheiro fácil os torna belicosos. Os fazem reunir, os fazem conspirar”, afirmou Digo uma coisa a eles: Deus me colocou aqui e somente Deus me tira daqui.”

“Decisões arbitrátrias”

Ele voltou a mencionar que “decisões arbitrárias” foram feitas por ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Bolsonaro disse que não deseja rupturas, mas que tudo tem limite. 

“No momento, também, que o Brasil atravessa, onde uma pessoa ou duas tentam perverter a ordem pública com medidas arbitrárias, com medidas revanchistas, extrapolando o que seria seu direito, passando por cima até mesmo do seu compromisso de zelar pela Constituição brasileira. Nós não podemos admitir isso”, disse o presidente.

Um dos casos ao qual Bolsonaro se refere é o do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), preso em 13 de agosto por ataques às instituições democráticas. O pedido de prisão preventiva foi feito à Polícia Federal pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.

O presidente do PTB foi preso em Comendador Levi Gasparian, no Rio de Janeiro. No pedido de prisão, Moraes determinou ainda o bloqueio de conteúdos postados por Roberto Jefferson em rede sociais e o acesso a mídias de armazenamento.

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