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Bolsonaro tem 10 dias para decidir cortes de Orçamento inflado com emendas

Paulo Guedes disse que não faz acordo político, faz contas. E que o Orçamento não pode ser executado como está

Da Redação, com Jornal da Band

O Ministério da Economia diz que o Congresso aprovou o repasse de recursos para emendas parlamentares de R$ 26,5 bilhões, cerca de R$ 10 bi além do que foi negociado na comissão de orçamento. Esse dinheiro sairia de gastos obrigatórios, como previdência, abono salarial e seguro desemprego, para obras nas bases eleitorais de deputados e senadores. 

A equipe econômica alertou o presidente que se ele não vetar a proposta, corre o risco até de um processo de impeachment, por não ter como manter no futuro o funcionamento da máquina pública. Bolsonaro tem até 22 de abril para decidir que cortes ele vai fazer no orçamento do governo.

Paulo Guedes disse que não faz acordo político, faz contas. E que o Orçamento não pode ser executado como está. Ele acredita no entendimento entre os líderes políticos e o Planalto. Mas se sente traído. 

O ministro não poupa críticas ao relator Marcelo Bittar (MDB-AC) e ao ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, chamado por Guedes de “fura-teto” por aumentar, de última hora, as despesas com emendas, sem respeitar o acordo feito com a comissão de orçamento.

Apesar do desconforto, quando se pergunta ao ministro se ele vai deixar o governo, ele responde que a pergunta não é essa, mas se querem ou não que ele continue no comando da Economia. 

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