Advogada que agrediu e injuriou funcionário em aeroporto perde cargo na OAB-MG

Luana Otoni de Paula era presidente da 'Comissão de Direito da Moda' da instituição. Revogação foi assinada pelo presidente da OAB de Minas Gerais

Da Redação com Tiago Silva

Advogada que agrediu e injuriou funcionário em aeroporto perde cargo na OAB-MG
Agressão em aeroporto de Confins, em Minas Gerais
Reprodução

A advogada Luana Otoni de Paula, presa por dar socos, chutes e cometer injúria racial contra um funcionário da companhia aérea Azul, no Aeroporto Internacional de Confins, na Grande Belo Horizonte, foi destituída da presidência de uma comissão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG). 

Em portaria, o presidente da OMG de Minas Gerais, Sergio Leonardo, revogou a nomeação de Luana Otoni de Paula do cargo de presidente "Comissão de Direito da Moda" da instituição. 

Luana Otoni de Paula, de 39 anos, foi presa no último domingo (23), suspeita de injúria racial e lesão corporal contra um gerente operacional de uma companhia aérea. Segundo o boletim de ocorrência, a passageira demonstrava sinais de embriaguez e, conforme os protocolos da aviação civil, foi convidava a sair do avião para receber atendimento médico. 

O posto médico foi acionado, no entanto, o atendimento não foi realizado e a mulher foi impedida de embarcar novamente. O gerente operacional explicou que ela teria que ser realocada em outro voo e, ao entregar os pertences, Luana iniciou xingamentos. Em seguida, deu socos, chutes e tapas no rosto do gerente. Um funcionário do aeroporto se aproximou e foi xingado. Durante a prisão, os policiais federais também foram desrespeitados.

Em depoimento à Polícia Civil, ela alegou que tinha um compromisso de trabalho e que tentou argumentar com o gerente, que não teria respondido os questionamentos. Luana, então, teria se exaltado. 

A suspeita foi autuada em flagrante pelos crimes de injúria, perturbação do trabalho ou do sossego alheio, desacato e vias de fatos. Ela deu entrada no presídio de Vespasiano na madrugada desta segunda-feira (24).

A companhia Azul confirmou as agressões e disse que repudia veemente qualquer tipo de ofensa ou agressão aos clientes e seus tripulantes.

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