Após seis dias de apagão, 1,3 mil imóveis seguem sem energia em SP

Enel informou que restabeleceu a energia para 'praticamente todos os clientes impactados na última sexta-feira'

Da Redação

Após seis dias de apagão, 1,3 mil imóveis seguem sem energia em SP
Após seis dias de apagão, 1,3 mil imóveis seguem sem energia em SP
Rovena Rosa/Agência Brasil

A concessionária Enel informou, na manhã desta quinta-feira (9), que pelo menos 1300 imóveis seguem sem energia elétrica na Região Metropolitana de São Paulo, desde o temporal e rajadas de vento de mais de 100 km/h de sexta-feira (3). 

Em nota, a Enel declarou que técnicos da empresa seguem trabalhando desde a madrugada em uma ocorrência complexa, que envolve árvores e a substituição de postes para restabelecer a energia a clientes de cidades como Cotia e Embu, na Grande São Paulo. 

A concessionária informou que restabeleceu na manhã dessa quinta-feira o fornecimento de energia a “praticamente todos os clientes impactados na última sexta-feira”. Porém, atua para normalizar 30 mil registros de falta de luz que ocorreram nos dias seguintes à tempestade. 

“Diante da complexidade das ocorrências registradas, o trabalho da companhia tem contado com uma força-tarefa formada por mais de 3 mil técnicos que estão em campo 24 horas por dia”, pontuou a Enel em nota enviada à Band. 

Consequências do apagão 

Os problemas para a retomada do fornecimento de eletricidade motivaram a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal de São Paulo. Outra CPI que apura as atividades da concessionária ganhou força na Assembleia Legislativa do estado. 

O depoimento do presidente da Enel em São Paulo na Alesp está marcado para a próxima terça-feira (14). Max Xavier Lins foi convocado para prestar esclarecimentos na condição de testemunha. Isso torna obrigatório o comparecimento, sob risco de condução coercitiva.

O presidente da Enel Brasil, Nicola Cotugno, deve ser ouvido no dia 16 de novembro, assim como a diretora de Sustentabilidade da Enel Brasil, Marcia Massotti.

A CPI foi criada em março para apurar possíveis irregularidades e práticas abusivas cometidas pela concessionária no estado de São Paulo.

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