Os suspeitos de forjar o atentado contra o ex-prefeito de Taboão da Serra, José Aprígio (Podemos), receberam R$ 500 mil para cometer o crime. Além disso, pagaram R$ 85 mil pelo fuzil utilizado na tentativa de homicídio e R$ 15 mil nas munições.
Agora, as autoridades trabalham para encontrar uma ligação entre os executores do crime e os mandantes. A polícia não descarta o envolvimento do ex-prefeito de Taboão da Serra, que nega participação na ação.
A investigação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público concluiu que o atentado José Aprigio foi forjado. Uma operação foi realizada nesta segunda-feira (17) para cumprir mandados de prisões contra suspeitos de envolvimento no plano.
Em outubro do ano passado, um suspeito de envolvimento no caso foi preso. Ele fez um acordo de delação, que ajudou a polícia a chegar nos interlocutores, que foram presos. As autoridades, durante o cumprimento dos mandados, encontraram R$ 320 mil em espécie, além de celulares e armas, no entanto, o fuzil utilizado no crime ainda não foi localizado.
Atentado ao prefeito de Taboão da Serra
O carro onde Aprigio estava, que tinha blindagem, foi atingido por pelo menos 10 disparos. Ele foi baleado no ombro, encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região e transferido ao Hospital Albert Einstein, onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica para a retirada de fragmentos de bala.
Um homem foi preso dias depois suspeito de ter efetuado os disparos. Ele nega envolvimento com o crime.
