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Aumentos constantes nos combustíveis atormentam motoristas

A primeira alta do ano foi anunciada na semana passada pela Petrobras, e o reflexo já é sentido pelo consumidor

Por Leonardo Zvarick

Após oito semanas consecutivas de quedas nos preços, a gasolina voltou a ficar mais cara. A primeira alta do ano foi anunciada na semana passada pela Petrobras, e o reflexo já é sentido pelo consumidor. 

Segundo pesquisa semanal feita pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o litro da gasolina está custando em média R$ 6,608 no Brasil. 

“Nós trabalhamos poucas horas e vemos pouco resultado por causa do valor do combustível”, disse o motorista de aplicativo Fabiano Belino.

Na capital paulista, o preço médio do combustível é um pouco mais baixo, mas varia muito de um posto para o outro. Percorrendo as ruas da cidade, nossa equipe encontrou valores entre R$ 6,049 e R$ 7,599

Na última semana, o preço do óleo diesel também subiu, e está custando em média R$ 5,422 o litro na bomba. Além de pesar no bolso do motorista, as sucessivas altas nos combustíveis foram um dos principais fatores de pressão inflação de 2021, que acumulou variação de 10,06% segundo o IPCA. Só a gasolina subiu 47,49%, enquanto o etanol teve salto superior a 62,23%

No brasil, o preço dos combustíveis nas refinarias é determinado pela Petrobras, e está associado à cotação internacional do barril de petróleo e também ao dólar, o que traz perspectiva de novas altas durante 2022

“Esse tipo de aumento de preços se espalha pelos demais preços porque ele impregna os demais preços com aumento ao longo de toda a cadeira produtiva”, explica economista Fabio Gallo. 

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