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Caso Henry: mãe e padrasto não aparecem na reconstituição da morte

Monique e Dr. Jairinho foram chamados, mas faltaram

da Redação com Bora Brasil

Imagens da família horas antes da morte de Henry Reprodução
Imagens da família horas antes da morte de Henry
Reprodução

O padrasto e a mãe de Henry Borel não participaram da reprodução simulada da morte do menino de 4 anos. A ação foi realizada pela polícia nesta quinta-feira (1) no apartamento onde o casal mora na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. As informações são do Bora Brasil

O vereador Dr. Jairinho e Monique Medeiros haviam sido chamados e eram aguardados na reconstituição, mas foram orientados por seus advogados a faltar. O casal alega que está sob efeito de remédio e com quadro depressivo.

"Nós optamos por orientá-los a não participar de maneira alguma, porque ao longo desses dias nós já apresentamos 22 petições, formulando inúmeros requerimentos. A gente não tem acesso a vídeos, a inúmeras declarações. E o que gente tem pedido e solicitado desde então não tem sido atendido", disse o advogado André França.

Os peritos realizaram a reprodução simulada mesmo sem o casal. 

Padrasto ligou para o governador do Rio no dia da morte

Nesta quinta-feira, também foi revelado que o vereador ligou para o governador em exercício do Rio, Cláudio Castro, no dia da morte da criança. Segundo o Governo do Estado, a ligação foi rápida e o governador só falou que o caso seria investigado e desligou o telefone.

Com o apoio de peritos criminais e peritos legistas, os investigadores usaram um boneco com o peso e a altura da criança para tentar entender o que aconteceu na madrugada do dia 8 de março. Amostras de DNA também foram colhidas no local.

O laudo do Instituto Médico Legal aponta que a criança teve múltiplas lesões na cabeça e abdômen, e que a causa da morte foi hemorragia interna e laceração do fígado.

A mãe e o padrasto alegaram em depoimento que o menino possa ter acordado, ficado de pé sobre a cama e se desequilibrado, e depois tropeçado no encosto da poltrona e caído no chão. O casal nega qualquer agressão.

Desde o início da investigação a polícia já ouviu quase 20 pessoas. Os investigadores tentam ainda recuperar mensagens que foram apagadas dos telefones celulares da mãe e do padrasto de Henry, apreendidos na semana passada.

Os resultados da perícia de hoje devem sair nos próximos dias.

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