Está marcada para as 14h desta quinta-feira (1) a reprodução simulada da morte do menino Henry Borel, de 4 anos. A reconstituição acontecerá no apartamento em que o garoto vivia com a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, vereador Dr. Jairinho, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. As informações são do Bora Brasil.
Na noite de quarta (31), a defesa do casal tentou adiar a reprodução alegando que Monique tem sofrido de forte quadro depressivo desde a morte do filho e, por isso, não teria condições de participar. Laudos médicos foram anexados ao pedido.
O delegado responsável pelo caso, Henrique Damasceno, no entanto, rejeitou a solicitação e manteve a data da ação.
A ideia dos investigadores é simular os acontecimentos da noite da morte, incluindo a queda da cama que, segundo a mãe e o padrasto, teria vitimado o menino Henry. Segundo peritos, no entanto, os ferimentos identificados no corpo do garoto não são compatíveis com uma queda de altura tão baixa.
O laudo do Instituto Médico Legal apontou que a criança teve múltiplas lesões na cabeça e no abdômen e que a causa da morte foi hemorragia interna e laceração do fígado.