O embaixador da Copa do Mundo do Qatar, Khalid Salman, ex-jogador da seleção do país, concedeu uma entrevista para a imprensa alemã e disse que a homossexualidade é um “dano mental” e um “haram”, que é um pecado no islã.
Durante a entrevista, disse que o Qatar vai tolerar homossexuais, mas que precisam respeitar as regras do país.
A declaração homofóbica do embaixador da Copa do Mundo do Qatar gerou inúmeras críticas, inclusive de alguns jogadores que disputarão a competição, que prometeram se posicionar durante a disputa dos jogos. Capitães de seleções como Alemanha, França e Inglaterra devem usar a faixa de capitão com as cores do arco-íris e com a frase “one love”, que no português significa “um amor”.
O ex-presidente da Fifa (Federação Internacional de Futebol), Joseph Blatter, que estava no comando do órgão quando o Qatar foi escolhido como sede da Copa do Mundo, deu uma entrevista para a imprensa da Suíça nesta terça-feira (8) e disse que foi “um erro” a escolha do país e assumiu total responsabilidade.
A seleção da Austrália divulgou um vídeo, onde criticou diversos aspectos da Copa do Mundo do Qatar, entre eles os direitos humanos.
A seleção da Dinamarca divulgou um terceiro uniforme para a competição todo preto, que simboliza o luto pelos diversos trabalhadores que morreram nas construções dos estádios. Segundo uma Organização Não Governamental (ONG), a estimativa é que seis mil pessoas morreram em obras, número que não foi confirmado pelo Qatar.