
A Polícia Civil fechou uma fábrica que produzia azeite falsificado no bairro Anhanguera, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Três homens envolvidos na produção e distribuição de óleo adulterado foram presos.
No momento em que os policias foram ao local cumprir o mandado de busca e apreensão, encontraram um caminhão sendo carregado com "pallets" de papelão e caixas de tampas de alumínio.
Ao investigar um segundo galpão, os policiais descobriram uma linha de produção, onde óleos compostos eram envasados, fechados com tampas e rotulados como "azeite extra virgem" produzido em países europeus. No entanto, não havia nenhuma documentação que comprovasse a autenticidade do produto.
O local também estava em condições de higiene precárias, representando um grave risco à saúde dos consumidores. A Vigilância Sanitária foi acionada e realizou uma vistoria minuciosa, lacrando os dois galpões e requisitando a realização de perícia. Amostras dos insumos foram preservadas para análises.
A operação revelou a existência de crimes graves, incluindo falsificação de produtos alimentícios, associação criminosa e crimes contra as relações de consumo. Os indiciados foram encaminhados à cadeia pública, onde permanecerão à disposição da justiça.
Esse é o segundo caso envolvendo fábricas que produziam azeites falsos no litoral paulista em menos de um mês. Em 21 de fevereiro, quatro pessoas foram presas em Mongaguá.