Reforma no Hospital SP já dura 22 meses e provoca superlotação em UPAs

Demora para finalizar obra é devido ao surgimento de rachaduras após troca de pisos e cerca de 80 colunas tiveram que ser desfeitas

Por Guilherme Oliveira

O Hospital São Paulo, localizado no bairro da Vila Clementina, na capital paulista, está com salas tomadas por entulhos, materiais de construção e superlotação nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) da região. A obra teve início em maio de 2022, com prazo para terminar entre setembro e outubro.

O motivo para a obra estar ocorrendo há 22 meses é a troca de piso realizada nos dois andares do edifício, que foi necessário ser modificado após rachaduras.

Em comunicado, a assessoria de imprensa do hospital esclareceu que a obra do pronto-socorro é a primeira grande reforma que está sendo realizada e que teve de ser estendida devido a problemas estruturais que não estavam previstos no projeto inicial.

Além disso, o atraso na obra ocorreu pois mais de 80 colunas tiveram que ser desfeitas, devido a ninhos de cupim encontrados nas lajes entre os pavimentos.

A nota afirma que a empreiteira responsável pela execução da obra está redefinindo o cronograma de entrega do pronto-socorro do HSP, em virtude da necessidade de substituição do piso nos dois pavimentos.

Enquanto isso, pacientes são redirecionados para a Unidade de Pronto Atendimento mais próxima, a UPA Vila Mariana, em que aguardam transferência para o hospital em poltronas, devido à superlotação.

O orçamento inicial para a reforma foi de R$ 8 milhões, que estão sendo liberados conforme o cronograma de andamento da obra. O Hospital São Paulo é referência nacional em casos de média e de alta complexidade e, mesmo com a reforma do pronto-socorro, continua recebendo pacientes graves referenciados pela rede municipal (incluindo UPAs), estadual e vaga zero.

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