Substância que vazou de refinaria no Rio Grande do Sul não é tóxica, diz empresa

A Prefeitura de Canoas (RS) segue acompanhando o caso e cobrando celeridade na conclusão dos testes para a divulgação de um relatório final

Por Eduardo Carvalho

A Prefeitura de Canoas (RS) apura o caso do material vazado pela empresa Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), na madrugada deste último domingo (19). A empresa afirma que "houve escape pontual de catalisador, durante um procedimento operacional, em uma das unidades da Refap que está em processo de partida”. 

Em nota, a Petrobras informa que houve escape pontual de catalisador, durante um procedimento operacional, em uma das unidades da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), que está em processo de partida. A substância que foi emitida no ar não é tóxica e já foi contida. A Petrobras notificou o órgão ambiental competente e os grupos de moradores, e está providenciando a limpeza das proximidades. Não houve impacto à produção das demais unidades da refinaria".

A prefeitura da cidade gaúcha afirmou que assim que soube do ocorrido, entrou em contato tanto com a Refap quanto com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), órgão licenciador e responsável por atuar em situações como esta. 

Materiais foram coletados pelos técnicos da Secretaria do Meio Ambiente de Canoas e da Fepam e uma visita técnica foi realizada no interior da empresa, verificando que a situação estava controlada, não gerando danos para a saúde das pessoas. 

A Refap garantiu que não irá mais repetir a metodologia aplicada e se comprometeu a limpar os locais afetados pela fuligem. Para isso, a população deve ligar e agendar o serviço através do número 0800 2828 280. 

A Prefeitura de Canoas segue acompanhando o caso e cobrando celeridade na conclusão dos testes para a divulgação de um relatório final, que determinará a atuação da Refap pelos acontecimentos citados.

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