Tarcísio sobre prisão de PM suspeito de executar delator do PCC: ‘Será severamente punido’

Policial foi preso nesta quinta-feira (16) suspeito de ser o autor dos disparos que matou Vinicius Gritzbach; outras 13 pessoas também foram detidas na operação da corregedoria

da redação

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), declarou nesta quinta-feira (16) que os policiais presos pela Corregedoria da Polícia Militar “serão severamente punidos e submetidos ao rigor da lei”. 

Em operação deflagrada pela Corregedoria da Polícia Militar de Sâo Paulo, um policial militar foi preso suspeito de executar o delator do PCC, Vinicius Gritzbach, em novembro de 2024, na saída do Aeroporto de Guarulhos. Até o momento, além dele, outros 13 agentes também foram detidos. 

“Começamos o dia com passo importante para solucionar de vez a execução de Vinícius Gritzbach. Operação Prodotes, deflagradas pela corregedoria da PM, com 15 mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, já prendeu 14 criminosos. Entre eles, um dos atiradores deste crime, que é também policial militar”, escreveu Tarcísio. 

“As polícias de São Paulo têm compromisso inegociável com a ética e legalidade. Desvios de conduta serão severamente punidos e submetidos ao rigor da lei.”

PM suspeito de executar Gritzbach é preso

A Corregedoria da Polícia Militar prendeu, na manhã desta quinta-feira (16), um policial militar suspeito de executar o delator do PCC, Vinicius Gritzbach, em novembro de 2024, na saída do Aeroporto de Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo. 

A ação da Corregedoria é parte de uma investigação que começou após denúncia que aponta vazamento de informações que favoreciam o PCC no estado. O inquérito mostra inclusive, que os policiais que faziam a escolta de Vinícius Gritzbach estavam integrados à facção. 

Segundo apuração da Band, dos 15 mandados de prisão expedidos pela Justiça, 14 já foram cumpridos até o momento. 

Sobre a investigação

A investigação da Corregedoria da Polícia Militar foi iniciada em março de 2024 após uma denúncia anônima sobre agentes da corporação que enviavam informações privilegiadas que favoreciam criminosos ligados à facção.

Uum inquérito foi instaurado em outubro do ano passado e apontou que policiais da ativa e da reserva e ex-integrantes da corporação estavam ajudando líderes e integrantes do PCC a evitar prisões e prejuízos financeiros.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), entre os beneficiados pelo esquema estavam líderes da facção e até mesmo pessoas procuradas pela Justiça. 

A investigação também descobriu que policiais prestavam escolta para criminosos, como no caso de Vinicius Gritzbach, e tinham envolvimento com lavagem de dinheiro e homicídios. 

Tópicos relacionados

Mais notícias

Carregar mais