Policial, empresário e vigilante mortos; veja o que se sabe sobre tiroteio em SP

Segundo o boletim de ocorrência, o empresário teria confundido os investigadores do Deic com assaltantes. O caso aconteceu no último sábado (16), na zona oeste de São Paulo

Da Redação

Três pessoas morreram, entre elas uma policial civil do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), na tarde do último sábado (16), em uma troca de tiros no bairro Jardim América, na zona oeste de São Paulo. A policial de 36 anos estava procurando pistas sobre um furto, quando foi recebida a tiros por um empresário de 56 anos.

O tiroteio foi gravado por câmeras de segurança. As imagens mostram que, quando o portão começa a abrir, o dono da casa atira. Ele acerta a investigadora, e o colega dela revida. Ele se aproxima, efetua disparos e atinge o morador. O homem cai no chão, momento em que um segurança pega a arma e também é baleado pelo policial. 

O vigilante Alex James Gomes Mury, de 49 anos, morreu na hora; a investigadora Milene Bagalho Estevam, de 39 anos, e o dono da casa, Rogério Saladino, foram levados para hospitais da região, mas não resistiram aos ferimentos. 

Os dois policiais do Deic estavam com distintivos e trajes civis. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), eles investigavam um furto que aconteceu em uma das mansões da rua no dia anterior. 

Segundo o boletim de ocorrência, “desconfiado de que se trataria de falsos policiais, Rogério pegou duas pistolas e, com a aproximação de um carro de aplicativo na rua, começou a atirar contra Milene". O registro aponta que o empresário almoçou com amigos naquela tarde e “houve grande consumo de bebidas alcoólicas". 

Quatro armas foram apreendidas para perícia, duas dos policiais e duas do empresário. Na casa dele, foram encontrados porções de drogas. Ele tinha passagens por homicídio, lesão corporal e crime ambiental, informação confirmada pela SSP. 

O caso foi registrado como homicídio e morte decorrente de intervenção policial no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa de São Paulo (DHPP).

O corpo da investigadora Milene Bagalho Estevam foi enterrado neste domingo (17), na Vila Alpina, bairro da zona leste da capital paulista. 

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