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Parque Ibirapuera ganha passeio com guia turístico

Atração leva público pelo parque com carro elétrico e conta fatos históricos e curiosidades da área verde

Por Luccas Balacci

Você sabia que há um banco do Central Park, de Nova York, no meio do parque Ibirapuera? Ou que há um ponto de ônibus preservado da época em que os veículos circulavam pela área verde? Ou ainda que há resquícios de pavilhões desativados pelos gramados?

Essas e outras curiosidades e fatos históricos podem ser descobertos em detalhes no IbiraTour, atração inaugurada no fim no ano passado e que leva grupos de até quatro pessoas em carros elétricos pilotados por guias turísticos. O passeio dá uma volta pelo anel central do parque, passando por grandes pavilhões de exposições, os calmos lagos e as agitadas quadras esportivas.

Segundo o diretor comercial da Urbia (concessionária do Ibirapuera), Samuel Lloyd, o IbiraTour foi concebido após a 34ª Bienal Internacional de Arte, no ano passado. “Nós reparamos que muitos visitantes não conheciam o parque e também tinham pouco tempo para isso. O projeto também dá suporte para pessoas com mobilidade reduzida ou alguma deficiência”, explica.

Para o guia Hugo Calixto, o passeio tem como objetivo mostrar como o parque é “apaixonante”. “É sobre transferir isso para as pessoas que estão vindo aqui pela primeira vez ou que não conhecem o parque tão bem quanto imaginavam.”

Até o fim de janeiro, o IbiraTour custa R$ 25 por pessoa, funcionando de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, com partidas no portão 4 e duração de 45 minutos.

Visitantes assíduas, a aposentada Glaucia Cotait, 55 anos, e sua filha, a estudante Maria Luiza, 18 anos, passaram a enxergar o parque de outra forma. “Descobrimos coisas que nem fazíamos ideia de que existiam”, contou Glaucia. “A gente não tem noção de que conhecemos tão pouco, é uma surpresa muito boa”, completou Maria Luiza.

Já Daphne Camargo, de 29 anos, que fazia sua segunda visita com o filho Kaleo, de 2 anos, deu um novo significado para o Ibirapuera. “Sempre achei que era um lugar para se exercitar ou ficar de boa, fazer um piquenique. Pela primeira vez eu vi que têm questões mais profundas, culturais.”

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