Pesquisar vai ser sempre a palavra da vez na hora de ir às compras e com o material escolar não é diferente. Uma pesquisa do Procon aponta que dependendo do estabelecimento, a variação no preço da lista do material pode chegar até 381%.
Prateleiras coloridas e corredores congestionados. Todo início de ano é assim, a corrida pela busca do material escolar. “Caneta, caderno, cola, papel A4, a lista é um pouquinho grande”, diz a dona de casa Natália Ferreira.
Para economizar é preciso ter regras, ainda mais quando se tem três filhos em casa. A cesta da estilista Marciele Caliman vai cheia, mas ainda assim com moderação. “O material vai o que puder e o que couber no bolso”, explica Marciele.
“É dar uma analisada na nova lista e eventualmente questionar a escola se tem a necessidade de comprar tudo de uma vez no começo do ano. Outra coisa que dá para fazer também que é interessante é se juntar com os outros pais para comprar em quantidade”, sugere o educador financeiro Thiago Martello.
Em uma loja da rua 25 de Março na capital paulista o movimento já está tão grande que foi preciso aumentar o quadro de funcionários. “Nós acreditamos que esse mês devemos ter uma movimentação muito grande devido às aulas presenciais”, afirma o gerente Ondamar Ferreira.
As vendas são impulsionadas por mães como a auxiliar administrativa Ruth Gouveia, que não deixam de comprar, mas claro, traçam uma estratégia. “Na verdade, você já tem que guardar um pouco do 13º porque janeiro é pesado”.
