De acordo com o estudo do World Happiness Report de 2024 que classifica a felicidade global em 143 nações ao redor do mundo, o Brasil subiu cinco posições em relação ao ano anterior, indo do 49º para o 44º lugar. O relatório mostra uma melhora após cair 11 posições em 2023.
A Finlândia manteve sua posição no topo do ranking, sendo eleita o país mais feliz do mundo pelo sétimo ano consecutivo. A Dinamarca e a Islândia seguiram de perto na segunda e terceira posições, respectivamente. Países como Costa Rica e Kuwait também se destacaram, entrando no top 20 pela primeira vez.
O relatório é lançado anualmente em homenagem ao Dia Internacional da Felicidade, celebrado em 20 de março.
Conduzido sob a supervisão da Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável da ONU, baseado em dados da Gallup World Poll e em análises dos maiores especialistas em bem-estar, são levados em conta fatores como apoio social, renda, saúde, liberdade, generosidade e ausência de corrupção.
O estudo utiliza a metodologia da "Escada de Cantril" para avaliar a vida, onde os entrevistados classificam sua vida atual em uma escala de 0 a 10.
Para o professor e pesquisador do comportamento humano Luiz Gaziri, as melhorias do Brasil no ranking são devidas principalmente à questão da socialização pós-pandemia.
“Com o fim da pandemia, as pessoas puderam novamente voltar a se reunir com a sua família, com os seus amigos, voltar para os escritórios. Os estudos científicos revelam que os relacionamentos são o principal preditor de felicidade para o ser humano”, explicou.