Uma mancha que deveria ser apagada, mas que já completa 30 anos e não para de crescer.
O PCC já foi uma quadrilha, se tornou uma facção criminosa, depois cartel de drogas e agora é uma máfia, das maiores do mundo.
Uma data para a gente se perguntar: como um time de futebol dentro de uma penitenciária do interior de São Paulo, pôde crescer a ponto de atacar o estado e a sociedade de forma tão contundente.
As autoridades tentaram esconder, fugiram da responsabilidade e chegaram a negar a existência do PCC.
O promotor Lincoln Gakiya conhece bem essa história, sem escolher acabou se tornando o principal oponente da facção criminosa. São 17 anos de luta até se tornar um homem marcado para morrer. Sem opção de recuar, ele segue na guerra. De um lado o estado brasileiro, do outro uma organização criminosa com faturamento que supera os R$ 5 bilhões todos os anos.
O PCC hoje tem cerca de 40 mil integrantes batizados, mais algumas dezenas de milhares de criminosos que pertencem a quadrilhas comandadas por estes integrantes. Um número que não para de crescer.
De um lado estão traficantes e empresários do crime que lavam dinheiro e que tem ficado multimilionários com o faturamento do tráfico internacional de drogas. Do outro lado, soldados do crime, armados, dispostos a enfrentar o estado, como tem acontecido na baixada santista.