Autoridades de segurança da América do Sul estão em alerta após a fuga de um dos criminosos mais perigosos do continente. Hector Guerrero, o "Nino Guerrero" pode ter deixado a Venezuela. Ele é o líder do “Trem de Aragua”, um grupo criminoso que atua no tráfico internacional drogas e que se mantém também com sequestros, extorsões, roubos e assassinatos.
O “Trem de Aragua” é uma espécie de PCC da Venezuela. O grupo está presente em pelo menos quatro países do continente, Colômbia, Chile, Peru e Equador. Aliado da organização criminosa brasileira, Guerrero escapou de um presídio onde cumpria pena de 16 anos por vários crimes.
O presídio funcionava como um bunker do criminoso. De lá, ele controlava os negócios ilícitos. Na semana passada, a polícia da Venezuela entrou no local e descobriu a fuga. A suspeita é de que houve conivência de funcionários corruptos. Agora, existe até oferecimento de recompensa para informações que levem a captura do criminoso.
Autoridades brasileiras têm provas da existência de uma aliança do “Trem de Aragua” com o PCC, iniciada com o tráfico de armas. A Polícia Federal já foi comunicada sobre a fuga do criminoso venezuelano.
O assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci, no ano passado, na Colômbia, teve participação de integrantes da facção criminosa venezuelana, uma prova da ligação entre as facções na América do Sul.