Investigação diz que Anne Frigo tinha plano de fuga para a Europa

Suspeita de encomendar a morte do marido alega que viajaria apenas a turismo

Da Redação, com Brasil Urgente

Suspeita de encomendar a morte do marido alega que viajaria apenas a turismo Reprodução
Suspeita de encomendar a morte do marido alega que viajaria apenas a turismo
Reprodução

A investigação a respeito da morte do corretor Vitor Lúcio Jacinto descobriu que a companheira dele, Anne Cipriano Frigo, tinha um plano de fuga para a Europa. As informações são do Brasil Urgente.

Anne é suspeita de ser mandante do homicídio. Ela tinha uma passagem comprada para Portugal, mas foi presa no dia 29 de junho, antes de embarcar.

A empresária, com uma fortuna avaliada em R$ 50 milhões, alegou que viajaria apenas por turismo, mas não convenceu os investigadores.

Carlos Alex Ribeiro de Souza, sócio do casal, confessou ter assassinado Vitor no dia 16 de junho. O corpo da vítima foi encontrado dois dias depois, em uma região próxima à represa de Guarapiranga, na zona sul de São Paulo.

A principal linha de investigação até aqui aponta para uma crise de ciúmes de Anne, que teria encomendado o homicídio a Alex. Ele receberia R$ 200 mil pelo crime, mas alega jamais ter recebido o dinheiro.

Os dois investigados foram ouvidos duas vezes cada pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), da Polícia Civil de São Paulo. Anne ficou em silêncio na primeira vez, mas falou na segunda que Carlos teria cometido por paixão por ela. Os R$ 200 mil, segundo ela, seriam para um dossiê que ela encomendou para que se provasse que Vitor estava desviando dinheiro dela.

Carlos, por sua vez, deu depoimentos semelhantes nas duas vezes. Em ambas, relatou em detalhes o acordo com Anne e confessou o homicídio.

Idas à casa de Vitor

Imagens obtidas pelo Brasil Urgente mostram um carro preto chegando no dia 21 de junho à casa alugada por Anne para Vitor em Alphaville, luxuoso condomínio em Santana de Parnaíba.

Segundo a gravação, era Anne quem dirigia o carro preto. Três horas depois, uma SUV branca deixa o imóvel – e também teria Anne ao volante. Ela teria ido ao local para apagar possíveis provas.

Segundo um relatório do DHPP, Anne “mandou três funcionários até a residência da vítima, onde esses receberam e cumpriram ordens de sua patroa Anne para encaixotar todas as coisas que estavam na residência”. 

O DHPP afirmou ainda que a ação prejudica “qualquer perícia futura, mostrando menosprezo às investigações, deixando bem claro que não irá colaborar com a elucidação do crime”.