O Exército liberou 320 militares que estavam aquartelados há uma semana desde o furto de 21 armas de guerra do arsenal que fica em Barueri, na Grande São Paulo. Continuam no local 160 militares que prestam depoimentos para as investigações internas da força e não podem ter contato com familiares ou amigos.
Para o Exército, nenhuma hipótese é descartada para ser possível chegar aos responsáveis pelo furto de 21 armas do arsenal. Ao todo, foram 13 metralhadoras .50 e oito fuzis 762.
O tipo de armamento também é utilizado por organizações criminosas, responsáveis pelo ‘novo cangaço’. Por isso, apesar de não ter sido feito um boletim de ocorrências, a delegacia de roubo a bancos do DEIC entrou na investigação para descobrir o paradeiro das armas.
“Queremos pegá-las rápido antes que elas saiam do estado. Elas podem ser usadas por traficantes em guerras de facções, em comunidades”, disse o delegado Fábio Caipira ao Brasil Urgente.
O desaparecimento das armas foi percebido pelo Exército no dia 10 de outubro e não dá para saber se as armas foram furtadas antes. Câmeras de segurança não registraram invasões no batalhão de Barueri. A principal linha de investigação é furto.