Brasil Urgente

Assalto de quadrilha na rodovia Castelo Branco termina com motorista baleado

Vítima alvejada está hospitalizada; advogada e filha escaparam

Marcelo Moreira, do Brasil Urgente

Uma advogada de 40 anos, cuja identidade foi preservada, viveu momentos de terror na madrugada desta sexta-feira (3) nas mãos de uma quadrilha de quatro assaltantes que age no km 18 da Rodovia Castelo Branco, em Osasco, na Grande São Paulo.

A mulher estava acompanhada da filha de 9 anos quando sentiu que o carro havia se chocado com pedras na pista. Então, resolveu parar no acostamento para ver o que tinha acontecido com os pneus do veículo.

“Acabei de sair da praça de pedágio, não percorri nem um quilômetro. De repente escutei (o barulho), achei que tinha batido em alguma com o pneu dianteiro direito. Nisso fui para o acostamento. Fui a primeira pessoa vitimada”, afirmou ela.

Segundo a advogada, logo os motoristas de outros dois carros que também foram atingidos por pedras na pista se juntaram a ela. Foi nessa hora que dois motoqueiros armados se aproximaram e anunciaram um roubo.

A advogada conta que, de imediato, abraçou a filha e entregou o aparelho celular. “De repente eu escuto, no canteiro central que divide as pistas que vão do interior para São Paulo, eu vi duas pessoas correndo, querendo atravessar no sentido da gente, gritando ‘assalto’. Nisso eu peguei minha filha do carro e saí correndo sentido interior”, contou.

“Ele apontou o revólver, pensou algumas vezes e depois eles pegaram meu celular, quando eles me abordaram, e foram embora.”

Antes de roubarem a advogada, os bandidos partiram para cima de um motorista que viajava de Maringá (PR) para entregar artigos religiosos em São Paulo. Gilmar de Souza Junior, ao perceber o assalto, correu pelo acostamento e acabou baleado.

“O Gilmar depois caminhou até mim. Eu falei: ‘Deita, fica aqui, daqui a pouco vem socorro’. Ele deitou no chão, ele estava lucido, ainda conversando”, contou a advogada.

O tiro atravessou as costas e atingiu os pulmões do motorista da Fiat Fiorino, que continua em coma no Hospital Regional de Osasco. A polícia acredita que a intenção da quadrilha era roubar celulares e invadir as contas bancárias das vítimas e fazer transferências via Pix.

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