Autoridades de segurança que combatem o PCC estão na mira da facção. O principal alvo é o promotor de Justiça, Lincoln Gakya, que investiga o crime organizado há anos e que determinou a prisão de diversos chefes da facção.
Por isso, homens do batalhão de ações especiais de polícia, o BAEP, fortemente armados, são destinados a segurança do promotor durante o deslocamento para a reunião da força-tarefa que investiga a infiltração do PCC em empresas de ônibus e creches públicas de São Paulo.
Outras autoridades que estão linha de frente no combate ao primeiro comando da capital já foram ou são ameaçadas.
O PCC tem um setor dedicado a rastrear em detalhes a rotina desses agentes de segurança. Eles fazem uso da tecnologia, até mesmo drones, para conseguir informações privilegiadas dos alvos que estão jurados de morte.
O atual delegado geral da Polícia Civil de São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves teve a casa espionada pelos bandidos.
Rui Ferraz Fontes, ex-delegado geral e atual diretor de um dos principais departamentos da polícia da cidade e Lourival Gomes, ex-secretário de administração penitenciária, também já foram ameaçados.
Os planos do PCC para a execução foram descobertos em cartas codificadas, todas vindas de presídios.