As organizações criminosas da América do Sul são as principais fornecedoras de drogas para as máfias europeias e grupos que lucram com o tráfico internacional de drogas.
A rota marítima é a mais utilizada pelo grande volume de drogas e a dificuldade das forças de segurança detectarem as narcolanchas, barcos artesanais, veleiros e navios utilizados pelos narcotraficantes.
Os esconderijos do tráfico atravessam o Atlântico com destino principalmente a Europa. A cocaína produzida no Peru e na Colômbia passa pelo território brasileiro e parte para o exterior. As embarcações nem sempre são em navios, mas em lanchas.
Em uma embarcação, no entanto, tinha como destino os Estados Unidos, mas foi interceptada. O porto de origem foi a Colômbia.
Em um barco, foram quase 70 pacotes com cocaína, quase duas toneladas da droga. Para ter uma ideia, um quilo de cocaína nos Estados Unidos vale até R$ 150 mil. Na Europa, varia pode superar os R$ 200 mil o quilo do pó.
Já na América do Sul, em países produtores os valores são outros, na Bolívia, por exemplo, é possível comprar um quilo de cocaína por R$ 6 mil. Ou seja, um comércio multimilionário para facções que investem pesado na exportação principalmente da cocaína.
O navio da Marinha Francesa, abordou um veleiro, que não obedeceu a ordem de parada. Dentro, seis brasileiros, dois colombianos e um venezuelano. Na abordagem, não souberam dizer o que iriam fazer na Europa, mas a polícia descobriu.
Dentro do veleiro, mais de dez toneladas de drogas, a maior parte sendo cocaína. Recentemente, a marinha da colômbia apreendeu 840 quilos de cocaína pura. A embarcação estava na costa do pais e se preparava para seguir viagem para o México e Caribe.
A operação que localizou o barco com quase uma tonelada de cocaína contou com a participação de helicópteros e lanchas da marinha. Os tijolos estavam num fundo falso. Um prejuízo de quase 30 milhões de dólares ao crime organizado.