Brasil conversa com o Egito para retirar brasileiros que estão em Gaza

Porta-voz do Ministério da Defesa de Israel confirmou a informação de que há brasileiros entre os reféns do grupo Hamas

Felipe Garraffa

A madrugada desta quarta-feira (11) foi de bombardeios em Gaza. Pela manhã, o porta-voz do Ministério da Defesa de Israel confirmou a informação de que há brasileiros entre os reféns do grupo Hamas. Além disso, pessoas de outras nacionalidades como argentinos, ingleses e alemães. 

O representante de Israel confirmou ainda que o Hamas conseguiu sequestrar mais de 150 pessoas de várias nacionalidades entre elas idosos, mulheres e crianças. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que 2.500 brasileiros pediram ajuda entre Israel e Gaza. 

O Brasil conversa com o Egito para a realização de um corredor humanitário e consiga com maior rapidez retirar brasileiros da área de guerra. Além de brasileiros, parentes também terão a prioridade de repatriação. Filhos e netos, que apesar de terem nascido entre Israel e a Palestina, também serão resgatados.

O Itamaraty afirmou que cabe a ONU definir se Hamas é um grupo terrorista. Historicamente, o governo brasileiro só aceita classificar uma organização como terrorista em caso de manifestação nesse sentido pelas Nações Unidas, algo que ainda não ocorreu.

Para a retirada de brasileiros da área de conflito, um cronograma foi realizado pela FAB. É a maior operação de repatriação da história do nosso país. Quem tenta sair, pode fugir da guerra pela capital de Israel, em Tel Aviv, Egito ou Jordânia. Um grupo já retornou. A expectativa é que aconteçam voos diários. O cronograma vai até o próximo sábado, mas deve se estender.