A Justiça de São Paulo decretou nesta terça-feira (11) a prisão preventiva de Andreia Freitas pela morte do filho, Gael de Freitas Nunes, na véspera em São Paulo. A informação é do Brasil Urgente.
A prisão havia sido pedida pelo Ministério Público em parecer. Ela já havia sido presa preventivamente no 89º Distrito Policial, no Morumbi, em São Paulo, após prestar depoimento.
Na segunda-feira, policiais foram chamados ao apartamento da família, na alameda Joaquim Eugênio de Lima, região da Avenida Paulista. No local, encontraram o menino com marcas de agressão na cozinha e a mãe em posição fetal no chão do banheiro. Socorrida, a criança não resistiu e morreu a caminho do hospital.
Andreia, de 44 anos, é investigada pela morte do filho. A defesa dela tenta um exame de sanidade mental para comprovar que a mãe passou por um possível surto psicótico – e, consequentemente, tentar a liberdade provisória.
Na carceragem da delegacia no Morumbi, a dona de casa disse não se lembrar do que aconteceu. Ela foi indiciada por homicídio triplamente qualificado.
Para a investigação, não há dúvidas de que Gael foi espancado até a morte pela mãe na cozinha do apartamento. O Boletim de Ocorrência do caso informa que a mãe não demonstrava remorso.
Médicos encontraram pequenos arranhões no corpo da mãe, o que mostra uma tentativa de defesa do filho. Ela tinha ainda as mãos avermelhadas e inchadas – indícios das agressões contra a criança.
O corpo do menino tinha água no pulmão, ferimentos na cabeça, marcas no rosto e hematomas espalhados pelo corpo. No apartamento, a perícia recolheu um anel que pode ter provocado lesões na criança.
Chamou a atenção dos investigadores o fato de que o menino dormia em um quarto sem móveis, sobre um colchão no chão. Não havia brinquedos no cômodo – encontrados em um saco de lixo na área de serviço.