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Caso Henry: Justiça decide soltar Monique Medeiros; Jairinho continua preso

Mas a decisão impede que ela tenha contato com pessoas que não seja parentes ou sua defesa no processo.

Da redação, com Brasil Urgente

A Segunda Vara Criminal do Rio de Janeiro decidiu soltar Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, que foi morto em 2021. Ela agora passará a ser monitorada por tornozeleira eletrônica.

Mas a decisão impede que ela tenha contato com pessoas que não seja parentes ou sua defesa no processo.

"É inacreditável essa decisão. A Monique é tão culpada quanto o Jairo e merece pena igual ou maior. Respeitamos a decisão da juíza, mas vamos recorrer com todas as forças possíveis", disse Leniel Borel, pai do menino Henry, em entrevista à Band.

Já o ex-vereador Jairinho, principal suspeito pela morte do menino, continua preso.

Ambos foram detidos em abril de 2021. Se condenados, podem pegar até 30 anos de prisão.

Caso Henry

O ex-vereador Jairinho é reu por homicídio triplamente qualificado e tortura, além de coação de testemunhas, pela morte de Henry Borel, de 4 anos, em 8 de março, em seu apartamento na Barra da Tijuca, no Rio. Já a mãe de Henry, Monique Medeiros, foi denunciada por homicídio, tortura omissiva, falsidade ideológica e coação de testemunha. 

Jairinho também é acusado de agressão e tortura em outros dois casos: a tortura da filha de uma ex-namorada, entre 2010 e 2013, além do caso de agressões contra o filho de ex-namorada Débora de Mello Saraiva, que teriam sido cometidas entre 2015 e 2016.

Especialistas que acompanharam o caso e tiveram acesso aos laudos periciais acreditam -- com base na descoloração das marcas no corpo do garoto -- que Henry pode ter morrido no fim da noite de 7 de março, e que o corpo pode ter ficado no apartamento por quase cinco horas antes de Monique e Jairinho levarem o menino ao hospital, por volta das 4h.

Com o desenrolar do caso, Jairinho teve o mandato cassado como vereador do Rio em 30 de junho. Ele foi o primeiro parlamentar da história da Câmara de Vereadores fluminense e perder o cargo.

Relembre aqui a cronologia de como foi o caso Henry Borel.

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