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Caso Renan: Mãe da vítima diz que não irá perdoar principal suspeito do crime

Clarice Silva desabafou em conversa com Datena e afirmou que o filho era uma rapaz calmo e tranquilo

Da redação, com Brasil Urgente

Muito abalada, Clarice Silva disse em entrevista ao Brasil Urgente que não vai perdoar Acxel Gabriel de Holanda Peres, de 23 anos, suspeito de ser o autor do assassinato de Renan Silva Loureiro, de 21 anos.

"Eu não vou conseguir perdoar ele. Isso é pior para mim do que para ele, porque é eu que vou conviver com isso dentro do meu peito. Essa dor do não perdão é bem pequena do que a dor de não ter mais meu filho ao meu lado", disse em conversa com José Luiz Datena.

Clarice também falou sobre a personalidade de Renan de afirmou não teria reagido ao assalto de forma impulsiva.

“Meu filho sempre foi muito tranquilo, calmo. Nas imagens dá para ver que ele se ajoelha. Ele só agiu daquela forma porque ele foi até o último da vida dele como ele foi ensinado a ser homem. Meu filho é homem. Ele defende os mais fracos, a mulher que ele ama", afirmou.

A mãe de Renan também criticou a frieza de Acxel, que mesmo após ter atirado diversas vezes na vítima, voltou para pedir o celular da namorada de Renan.

“Mesmo depois de matar meu filho ele voltou para pegar o celular da menina”, disse.

Suspeito se entrega

Acxel Gabriel de Holanda Peres, de 23 anos, suspeito de ser o autor do assassinato de Renan Silva Loureiro, de 21 anos, se entregou nesta sexta-feira (29) à polícia de São Paulo. Segundo o delegado Rogério Barbosa Thomaz, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo, o suspeito confessou o crime e se disse “arrependido”

O rapaz foi identificado pelos policiais como o falso entregador de aplicativo de delivery que teria cometido vários roubos na região do bairro Jabaquara, na zona sul da capital, onde Renan foi morto durante abordagem em assalto. 

A família de Acxel teria intermediado negociações para tentar convencê-lo a se entregar à polícia. Os investigadores acreditam que traficantes estariam à procura do suspeito para submetê-lo ao "tribunal do crime", já que as operações de busca na região atrapalhariam o trabalho do tráfico.  

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