Delator do PCC: tatuagem e mancha nos braços ajudaram a identificar PM preso

Informação sobre a tatuagem e a mancha do PM foi dada pela delegada Ivalda Aleixo, em entrevista coletiva na tarde hoje, com transmissão ao vivo do Brasil Urgente

Da redação

Uma tatuagem no braço esquerdo e uma mancha branca, no direito, ajudaram as autoridades a identificarem o policial militar preso por suspeita de atirar no empresário Vinicius Gritzbach, delator do PCC, no Aeroporto Internacional de Guarulhos. O crime ocorreu em novembro de 2024. A detenção do suposto executor ocorreu nesta quinta-feira (16).

A informação sobre a tatuagem e a mancha do PM foi dada pela delegada Ivalda Aleixo, em entrevista coletiva na tarde hoje, com transmissão ao vivo do Brasil Urgente.

“Em uma das imagens conseguida pelo pessoal da investigação, nós conseguimos destacar uma tatuagem no braço esquerdo e uma mancha, no braço direito, uma mancha branca. O policial detido tem as mesmas características. Pedimos apreensão de roupa também, até porque, no momento, ele usava um boné”, contou Aleixo.

Por se tratar de um crime militar, a prisão temporária do PM ocorreu por parte da Corregedoria da corporação. A Polícia Civil, porém, pretende ouvi-lo e comprar o material genético dele com amostras coletadas no local do crime.

“Ele está preso, temporariamente, por um crime militar. Nós temos o pedido de prisão temporária dele por homicídio, pela execução. Tão logo ele seja ouvido lá [pela Corregedoria da PM], a gente já o traz para ser ouvido aqui também. Haverá, então, a comparação, neste momento, do material genético que nós temos”, completou a delegada.

No momento em que foi assassinado com ao menos 10 tiros, o Gritzbach carregava R$ 1 milhão em joias dentro da bagagem. O valor seria para o pagamento de uma dívida. Os seguranças que o escoltavam – policiais militares da ativa – foram afastados de suas funções.

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