Diretora da escola de samba Dragões da Real, Andreia Menaide Cabral Panachi, de 51 anos, foi brutalmente assassinada dentro de casa em Itatiba, a 82 km de São Paulo, na última quarta-feira (14). Vingança e crime sexual estão entre as linhas de investigação da polícia, segundo informações do repórter Marcelo Moreira, do Brasil Urgente.
O corpo da auxiliar administrativa e diretora da escola de samba paulistana estava sobre a cama e parcialmente carbonizado. Andreia tinha marcas de agressão por faca no pescoço, rosto, braços e mãos.
Ao lado, os peritos encontraram duas garrafas vazias, provavelmente usadas para transportar o combustível até aquele cômodo.
Entre os vizinhos, ninguém ouviu gritos de socorro, nem viu qualquer movimentação estranha, nos minutos que antecederam a morte da auxiliar. No quarto havia sinais aparentes de luta e a vítima estava seminua.
A última pessoa a falar com Andreia foi uma sobrinha, por volta das 22h do dia anterior à morte. A vítima estava com Covid-19 e horas antes passou por atendimento numa unidade de saúde da cidade.
O marido dela está internado há uma semana por causa do coronavírus e por isso, Andreia estava sozinha no imóvel.
A família percebeu que, apenas o celular da auxiliar administrativo desapareceu.
Quem invadiu a casa poderia ter a informação de que Andreia Cabral estava sozinha, já que o marido continuava internado.
O caso foi registrado como homicídio qualificado. Até agora, nenhum suspeito foi preso.
A polícia quer ouvir testemunhas, parentes, amigos e vizinhos. A quebra do sigilo telefônico também deve mostrar com quem Andreia falou antes de ser morta.
Exames periciais, como o sexológico, vão ajudar na investigação.
Fragmentos de pele encontrados debaixo das unhas da vítima que lutou pela vida, podem apontar o acusado depois de um cruzamento.
Andreia era diretora da ala de passistas e destaques da escola de samba da Dragões da Real, do grupo especial do Carnaval de São Paulo.