
Osasco, Grande São Paulo. Policiais militares estão em deslocamento, a caça de traficantes que agem na região. O grupo de PMs se reúne e decide usar a tecnologia no combate ao crime organizado. Drones estão sendo essenciais para isso.
Em uma operação, um drone detectou um homem em atitude suspeita. É hora de fazer o cerco. Na tentativa de escapar da polícia, o traficante jogou uma sacola numa região de mata. Dentro do saco preto havia droga embalada, a ser vendida nas biqueiras da região.
Além da maconha, cocaína e dinheiro fracionado, a PM apreendeu, dentro da sacola, porções de K2. No momento em que o suspeito seria algemado, ele decide correr.
O uso da tecnologia no combate ao crime organizado vem sendo utilizado não só pela polícia de São Paulo, mas também pelas forças de segurança em todo o país. Em muitos casos, os drones acabam sendo os olhos de investigadores em áreas complexas dominadas por facções.
Foi com o auxílio de um drone que a polícia conseguiu identificar o paradeiro do olheiro do PCC que deu aval para a execução de Vinicius Gritzbach, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. O suspeito está escondido em uma comunidade carioca.
O crime também tem utilizado a tecnologia a favor das facções que dominam e operam o tráfico na capital fluminense. Num flagrante, criminosos monitoram, com um drone, os passos da polícia no Rio de Janeiro. Eles acompanham o deslocamento do blindado do Bope pela comunidade Vila Joaniza.
Além de monitorarem os passos da polícia, grupos rivais usam a tecnologia para se enfrentarem. Na Zona Norte do Rio de Janeiro, acoplado ao drone que sobrevoa uma comunidade, vai uma granada.
Fora do país, a polícia e bandidos usam a mesma tecnologia. No Equador, o drone do crime foi apreendido durante uma operação, além de duas armas e rádios comunicadores. Por meio de um monitoramento, 17 criminosos foram presos. Eles são apontados como integrantes de uma quadrilha de tráfico internacional de drogas no país.