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Em última conversa, 'Maníaco do Uno' teria pedido para parente dizer que ele não era estuprador

Solirano de Araújo Souza ainda é procurado, mas polícia suspeita que ele tenha sido morto pelo tribunal do crime

Da redação

A Polícia Civil aumentou as suspeitas de que Solirano de Araújo Souza, conhecido como ‘maníaco do Uno’, tenha sido raptado e morto pelo tribunal do crime. Acusado de assediar mulheres na Zona Leste de São Paulo, a última conversa que ele teve com um parente foi para pedir que confirmasse que ele não era um estuprador. 

O último contato por telefone ocorreu na terça-feira (17). Ao parente, ele teria dito:

Diga aqui para eles que não sou estuprador, diga que não sou estuprador

De terça para hoje, não teve mais contato. As imagens que mostram o 'maníaco do Uno' machucado também são de terça-feira (17). Ele está com o pé esquerdo enfaixado e caminha em direção a um estacionamento comercial com dificuldade e com ajuda de muletas. Depois disso, a polícia acredita que o criminoso deixou o veículo na mesma região e não foi mais visto.

A polícia e a família acreditam que ele tenha sido executado pelo tribunal do crime. A investigação agora apura se ele apenas queria roubar as vítimas e não as assediar. O veículo dele, um uno prata, foi apreendido em uma comunidade da zona leste. Ele foi encontrado abandonado, passou por perícia e já foi levado para o pátio do 57 DP, na Mooca. 

No carro, policiais apreenderam uma faca, camisas de um time de futebol, além da chave de fenda. A ferramenta fazia parte do plano de ataque. Dentro do carro, os investigadores também encontraram uma carteira do criminoso com cartões bancários. 

Ele tem treze passagens pela polícia, por roubo, estelionato, tráfico de drogas e homicídio. Pelo menos sete mulheres foram atacadas pelo suposto maníaco do Uno. Uma delas, uma jovem de 19 anos, conta que é difícil esquecer até o cheiro do criminoso.

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