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Empresário investigado por morte de Cara Preta, do PCC, nega lavagem de dinheiro

Vinícius Gritzbach teria ajudado a colocar no mercado formal até R$ 2 bilhões de empresários ligados ao PCC

Lucas Martins

Empresário investigado por morte de Cara Preta nega lavagem de dinheiro
Empresário investigado por morte de Cara Preta nega lavagem de dinheiro
Reprodução

O empresário Vinicius Gritzbach foi ouvido novamente pela polícia, mas desta vez o assunto não foi a suspeita de envolvimento na morte do traficante Anselmo Cara Preta.

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) o questionaram sobre um esquema de lavagem de dinheiro que veio à após as mortes de Anselmo Santa Fausta, o “Cara Preta”, um dos líderes da facção criminosa PCC, e seu comparsa Antônio Corona Neto, o “Sem Sangue”, no fim de dezembro de 2021.

Vinícius teria ajudado a colocar no mercado formal até R$ 2 bilhões de empresários ligados ao PCC. A investigação aponta que ele seria a ponte entre a máfia das drogas e o hacker especialista em criptomoedas Pablo Henrique Borges.

De acordo com o que foi levantado até agora pela investigação, de empresário bem sucedido do ramo imobiliário sem envolvimento com o crime, Vinicius se tornou o queridinho da máfia de drogas. Ele conseguia com facilidade transformar milhões de reais sujos, na moeda virtual bitcoin e depois trazer de volta as quantas em dinheiro limpo, sem chamar a atenção da polícia.

Um levantamento do Deic aponta que a fortuna de Vinícius gira em torno de R$ 300 milhões.

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