Exército pede prisão preventiva de 6 militares suspeitos de furtar armas

Outros 17 foram punidos administrativamente por falhas na fiscalização e podem ficar detidos até 20 dias

Felipe Garraffa

Exército pede prisão preventiva de 6 militares suspeitos de furtar armas
Exército pede prisão preventiva de 6 militares suspeitos de furtar armas
Agência Brasil

O Exército brasileiro pediu a prisão preventiva de seis militares da ativa que podem ter envolvimento direto no furto das armas do Arsenal de Guerra em Barueri, São Paulo. Além deles, outros 17 foram punidos administrativamente por falhas na fiscalização e podem ficar detidos até 20 dias. 

Mais militares podem ser presos. A investigação segue e o Comando Militar do Sudeste suspeita de um cabo, que seria motorista do quartel, teria entrado em áreas proibidas. O militar pode ter desligado câmeras de segurança e abriu caminho para outros militares quebrarem o cadeado onde as armas ficavam, forçaram a porta e retiraram as metralhadoras. 

Os criminosos devem responder na Justiça Militar e, se condenados, podem ser expulsos do Exército e até irem para presídios civis. Das 21 armas furtadas, 17 foram recuperadas e outras 4 não foram localizadas. São todas .50, que disparam 600 tiros por minuto e podem derrubar helicópteros. 

Os crimes dos militares envolvidos foram qualificados como furto, peculato, receptação e extravio. As armas chegaram a ser oferecidas para facções criminosas, mas negadas, porque precisavam de manutenção.