Gerente de banco é sequestrado e agredido por quadrilha na Grande São Paulo

Vítima passou três horas nas mãos do bando antes de ser resgatada

Marcelo Moreira, do Brasil Urgente

O gerente de um banco foi vítima de um sequestro na manhã desta sexta-feira (5). A quadrilha responsável pelo crime roubou pertences da casa da vítima, e ainda teve a conta bancária atacada.

O gerente, de 55 anos, passou três horas refém da quadrilha. O cativeiro era na casa de um dos integrantes do bando, na periferia de Osasco, região metropolitana de São Paulo.

Ele passou o tempo todo sentado no chão de um dos cômodos do imóvel, vigiado por homens armados. Enquanto isso, outros criminosos invadiam as contas bancarias da vítima na tentativa de fazer transferências via Pix.

“Eles vêm em cima de disso. ‘Pix’, ‘Pix’, ‘Pix’. Mas o azar deles é que meu limite era baixo. Como funcionário (de banco), meu limite eu deixei baixo”, afirmou a vítima, cuja identidade foi preservada.

Segundo a Polícia Civil, o gerente estava em casa e tinha ido até o quintal quando foi abordado por bandidos armados, que já estavam no local e o levaram para o interior do imóvel.

“Pediu a chave, abriu o portão, entraram mais duas pessoas. Aí bagunçaram tudo para achar algum valor, alguma coisa”, disse o gerente.

Na residência, os bandidos roubaram roupas, eletrônicos e também chegaram a fazer transferências. O que era para ser um roubo a residência virou um sequestro.

A quadrilha colocou o refém no carro dele e seguiu até o cativeiro. Foram três horas de ameaças e agressões.

“Devido à quantidade de acessos, (o app) bloqueou o acesso, aí pediu a senha. Aí eu não lembrava, no nervosismo, não lembrava”, relatou. “Aí chegaram a dar uma coronhada.”

A vítima só foi salva graças ao setor de segurança do banco, que estranhou a intensa tentativa de movimentação financeira na conta do gerente e avisou a divisão antissequestro do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), da Polícia Civil.

Policiais passaram a monitorar os passos da quadrilha e chegaram até o carro do gerente. Na sequência, ao cativeiro, dentro de uma comunidade no Jardim Conceição.